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A lenda da mandioca

 

Nasceu uma indiazinha linda e a mãe e o pai tupis espantaram-se:
— Como é branquinha esta criança!


Chamaram-na de Mani. Comia pouco e pouco bebia.


Mani parecia esconder um mistério. Uma bela manhã, Mani não se levantou da rede.


O Pajé deu ervas e bebidas à menina. Mani sorria, muito doente, mas sem dores. Sorrindo Mani morreu.


Os pais  enterraram-na dentro da própria oca e regaram a sua cova com água, como era costume dos índios tupis, mas também sentindo muitas saudades.


Um dia, perceberam que do túmulo de Mani nascia uma plantinha verde e viçosa. A planta desconhecida crescia depressa.


Poucas luas se passaram e ela estava alta, com um caule forte que até fazia a terra rachar ao redor.


— Vamos cavar? — comentou a mãe de Mani.


Cavaram um pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão às crianças. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha quase da cor de Mani.


- Vamos chamá-la de Mani-oca — resolveram os índios.


Transformaram a planta em alimento.

 

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