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Bumerangue

Fazia um calor insuportável.  O jovem lagarto Oolah estava treinando com o seu bumerangue, pois ele e seus amigos iriam fazer uma competição para saber quem jogaria mais longe.

 

— Cuidado, você quase me acertou — disse a cacatua Galah.

 

— Não tenho culpa se a velhota decidiu se empoleirar aí.  Por que não vai dormir em outro canto?

 

"Essa juventude de hoje não tem respeito e bons modos", pensou a cacatua e respondeu: 

 

— Estou chocando meus ovos!

 

Oolah jogou seu bumerangue tão alto que quase atingiu a cabeça de Galah no alto de um eucalipto.

 

— Você quase me matou! Vou lhe dar uma lição — ameaçou Galah.

 

Galah sabia fazer mágicas poderosas. Apesar de Oolah ter saído correndo. Mas a cacatua era mais rápida que o lagarto. Ela pegou Oolah com suas garras contra um arbusto coberto de espinhos.

 

— Joguei um feitiço em você agora sempre terá espinhos nas costas para aprender a não ser rude com as pessoas.

 

Oolah grunhiu: — Também joguei um feitiço. Você só terá um tufo de penas na cabeça e todos irão ver onde meu bumerangue pegou em você.

 

Ambos feitiços se realizaram: os lagartos de Moloch, na Austrália, continuam a ter costas espinhosas, enquanto as cacatuas têm só um tufo de penas na cabeça.

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