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A lenda do milho

 

Em um tempo muito distante, a comida começou a ficar escassa da terra.  Quetzalcóatl decidiu  buscar alimento. Depois de muito procurar, viu uma formiga levando um grão de milho. 

 

Quetzalcóatl perguntou para a formiga de onde vinha aquele grão e ela respondeu que era um segredo. Ele insistiu. A formiga respondeu que de nada ajudaria ela contar o segredo porque o local era muito estreito para um humano passar.

 

Ao saber que a humanidade poderia morrer porque não havia mais alimentos, a formiga contou que o alimento vinha do Monte dos Sustentos e  deixou que Quetzalcóatl  a acompanhasse para que pudesse conhecer o caminho desde que se transformasse em uma formiga.

 

Como formiga Quetzalcóatl caminhou por milhares e milhares de quilômetros até cruzar um estreito e escuro túnel que era o caminho para entrar no Monte dos Sustentos. Chegando lá encontro o tesouro: milhões de grãos de milho.  Quetzalcóatl pegou alguns grãos para matar a fome dos homens. 

 

Depois voltou para levar o monte. Mas ele era muito grande e Quetzalcóatl pediu para o deus do raio despedaçá-lo. 

 

— Por que tenho de despedaçar algo tão belo? — disse o deus raio.

 

— Para alimentar a humanidade — respondeu Quetzalcóatl.

 

O deus ouviu seu pedido. Raios golpearam o monte várias vezes. Com a ajuda da formiga, Quetzalcóatl fez montes de milhos que havia de diversas cores: amarelos, azuis, brancos e vermelhos. Porém, a quantidade era tão grande que ele se deu conta que não conseguiria transportá-lo. 

 

Então chamou pelo deus da chuva para ajudá-lo a lançar os grãos em todas as direções.

 

— Por que quer isso, Quetzalcóatl? — perguntou o deus da chuva.

 

— Para que os homens possam semear seus grãos e nunca mais falte alimento.

 

E o deus da chuva fez cair uma tempestade. Com a chuva torrencial  formaram-se os rios do Monte do Sustentos e a água corrente dispersou os grãos. Desde então os homens cultivam milho para se protegerem da fome.

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